11/07/2017
Texto coletivo dos alunos: “No dia 28 de junho, a turma 301 fez uma estudo de campo pelo bairro da escola e bairros vizinhos. Saímos em um ônibus especial, com dois monitores/professores de Geografia, que nos orientaram durante todo o percurso. Passamos pelos pontos mais importantes do bairro como as Casas Casadas, Clube Fluminense, Palácio Guanabara, Largo do Machado, Parque Guinle, Palácio Laranjeiras e Fábrica Aliança. O objetivo principal desse estudo de campo era conhecer a história do Rio Carioca, rio que corta o bairro e deságua no Aterro do Flamengo. Partimos então para o Largo do Boticário, lugar onde parte do rio ainda é visível. Lá aprendemos sobre a nascente, sobre como era utilizado e sua importância na época em que abastecia a cidade do Rio de Janeiro. Colhemos um pouco de sua água para analisar sua coloração e cheiro e compará-la com a que colhemos de sua foz atual. Fomos até a precária Unidade de Tratamento de Resíduos – UTR – Flamengo e lá foi possível ver como a água do rio chega em sua foz cheia de esgoto. Constatamos a mudança da água que colhemos no Largo do Boticário para a que colhemos em sua foz. As crianças ficaram bastante mobilizadas com a constatação e isso fez com que concretizassem a importância de fazer algo para salvar o Rio Carioca. No Mirante Dona Marta, outro ponto importante de nossa aula, pudemos ver a cidade do alto e fizemos as relações com os pontos cardeais, os pontos turísticos da cidade e localizamos a divisão das zonas. Observamos que o bairro de nossa escola é um vale e assim, com essa percepção ficou fácil entender o porquê dos alagamentos em dias de chuva forte. Saímos dessa vivência com muita bagagem e novos aprendizados.”
11/07/2017
A última semana marcou o lançamento do projeto de sustentabilidade do Eliezer Max. Os alunos do 9° ano à 2a série do Ensino Médio assistiram a uma palestra de Salvatore Siciliano, biólogo e pesquisador da Fiocruz, sobre biodiversidade. Na sequência, em um aulão com os professores Ricardo Lavandier (Química), Maria Carolina Abieri (Biologia) e Eduardo Sperandio (Física), discutiram várias questões a respeito do meio ambiente. O objetivo é que os alunos possam identificar problemas ambientais e de sustentabilidade no seu entorno – escola, bairro, condomínio – para os quais deverão desenvolver soluções. As ideias serão julgadas por uma banca de experts, e a proposta vencedora terá o apoio da escola para seu desenvolvimento e implementação. Nossos alunos poderão assim impactar o seu entorno, e deixar um legado para o Eliezer Max.
11/07/2017
O Eliezer Max firmou parceria com a Franklin Virtual High School em um programa pioneiro e inovador de dupla diplomação para os alunos do Ensino Médio. A Franklin, que surgiu para atender à demanda de ensino à distância para atletas de alta performance e hoje está entre as dez melhores high schools online dos EUA (http://www.bestcollegereviews.org/top/online-high-schools/), chega ao Brasil através da Efígie Educacional, empresa da área de educação internacional com ampla experiência no ensino superior. Lara Crivelaro, representante da Efígie, esteve no Eliezer Max para apresentar o projeto aos pais e alunos do 9° ano e da 1a série do Ensino Médio em duas reuniões realizadas na semana passada. No programa, o currículo da escola brasileira é avaliado para que seus créditos sejam aproveitados pela high school americana; o aluno passa então a cursar os 9 créditos necessários para obter o diploma, entre disciplinas de Inglês, disciplinas acadêmicas do currículo americano e eletivas variadas, dentro de um rol de opções que vão desde Design de Games ou Finanças Pessoais até orientação para aplicar para um college. O programa leva, normalmente, 3 anos para ser concluído, com uma carga de 3 disciplinas por semestre. Todo o estudo é feito online, em uma plataforma gamificada, com acompanhamento dos professores americanos e interação com colegas de diversos países. O sistema possui reconhecimento de voz, para correção de pronúncia em inglês, e oferece uma série de ferramentas adicionais para o estudo. A gestão e acompanhamento do progresso do aluno são feitos por um orientador da equipe do Eliezer Max. “No programa, o aluno pode criar a sua rotina e o seu próprio planejamento escolar, estudando de onde estiver”, diz Lara. “Ainda assim, ele tem acesso aos professores, que estão o tempo todo disponíveis para tirar dúvidas. Essa flexibilidade, e o ambiente prazeroso e engajador, são os maiores estímulos ao sucesso do aluno”. O programa terá início no segundo semestre de 2017, e os alunos interessados devem contatar a coordenação do Ensino Médio para maiores detalhes.
11/07/2017
A turma do 3° ano foi até Nova Iguaçú conhecer a estação de tratamento de água que abastece a nossa cidade. Depois de uma breve palestra, acompanhados pelo guia da estação e suas professoras, puderam ver de perto como acontecem todas as etapas de tratamento de água para que, finalmente, ela chegue até as suas casas. Todos ficaram muito interessados pela produção de mudas para o replantio das Matas Ciliares, que, como eles já sabem, protegem as margens do rio da erosão e os rios do assoreamento. A turma ganhou duas mudas, um Ipê Rosa e um Jacarandá Roxo, que serão plantados na escola. Os alunos voltaram cansados, mas muito felizes com tudo que viram e aprenderam.
11/07/2017
O 7° ano começou a trabalhar com narrativas geolocalizadas, um projeto de Geografia e Língua Portuguesa. Debruçando-se sobre a exploração da Amazônia ao longo das últimas décadas, os alunos irão usar o Timelapse do Google Earth (https://earthengine.google.com/timelapse/), ferramenta que permite comparar imagens de satélite ao longo do tempo, para verificar a extensão da degradação ambiental. Em seguida, os grupos irão pesquisar os quatro eixos propostos – hidrelétrica de Belo Monte, Reserva Extrativista Chico Mendes, Rodovia Transamazônica e indígenas isolados – e produzir relatos sobre a Amazônia, seus dilemas e seus personagens, que serão inseridos em um mapa interativo no TourBuilder. O Eliezer Max vem trabalhando no sentido de equipar os alunos com ferramentas tecnológicas que possam ampliar as possibilidades de exploração do conteúdo curricular e a produção de narrativas a partir desse percurso de exploração e descoberta, em diversas mídias digitais.
11/07/2017
Miriam Leitão, jornalista e escritora, esteve no Eliezer Max para conversar com os alunos do 2° ano sobre seu livro “A perigosa vida dos passarinhos pequenos”, que é um dos paradidáticos trabalhados pelas professoras Cláudia Urman e Carolina Souza. Os alunos vieram preparados, com várias perguntas a respeito do livro e da paixão da autora por pássaros. Descobriram que, assim como no livro, tudo começou na fazenda Brejo Novo, em Minas Gerais. A autora explicou que sempre leu muitos livros quando pequena, e falou sobre a importância que isso teve na construção de sua carreira e de seus livros. Também falou sobre a beleza das aves, e da importância de preservar o meio ambiente para que os animais possam viver felizes em seu habitat natural. Ao final da conversa, os alunos supreenderam a autora com uma homenagem – uma música sobre pássaros composta pela professora de música Bia Nirenberg, inspirada em seu livro, cantada e tocada na flauta pelos alunos. Míriam também ganhou uma reescrita de sua obra feita em sala de aula. Os alunos saíram do encontro com seus livros autografados e muita história para contar.
11/07/2017
Os alunos do 8º ano tiveram uma palestra com Jorge Joseph, sobrevivente da Shoá e membro da Resistência Francesa. Organizada em parceria com o Museu Judaico do Rio de Janeiro, a conversa foi o ponto inicial para a participação dos alunos no concurso de redações “Carta ao Sobrevivente”, organizado pelo Museu. O Sr. Joseph destacou que a memória não é linear, contando que, para ele, a Shoá teve início em seu aniversário de 15 anos, data em que seu pai foi preso e enviado para campos de concentração, vindo a falecer em Auschwitz. Relatando sobre sua vida na clandestinidade na França ocupada, ele destacou a ajuda que recebeu de várias pessoas: “não existe sobrevivente sem ajuda; e só quem é residente pode ajudar”, ele disse. A participação no concurso de redações é parte do projeto “Avodat Shorashim”, no qual os estudantes pesquisam suas histórias familiares, e do qual participam as disciplinas de Tanach, História, História Judaica, Redação e Geografia.
11/07/2017
Em junho, o ator Ernesto Xavier participou do tempo de Shabat dos alunos do 6º ao 9º ano. Após uma longa postagem no Facebook, na qual ele contava sobre um episódio de racismo que ele tinha acabado de sofrer, Ernesto passou a receber relatos voluntários de outras pessoas que tinham passado por situações semelhantes. Destas mensagens, teve início o projeto “Senti na Pele”, que começou como um grupo no Facebook e que acaba de levar à publicação de um livro com uma coletânea de relatos sobre vivências de racismo. Em sua conversa com os alunos, Ernesto refletiu sobre o tema do preconceito e sobre a invisibilidade da negritude de pessoas de destaque, citando o caso do escritor Machado de Assis, que era neto de escravos. Os alunos tiveram grande interesse em saber de situações concretas em que Ernesto havia sido vítima de preconceito e foram capazes de formular situações em que eles também presenciaram situações de racismo e de outras formas de preconceito. O ator também conversou com alunos da 2ª série do Ensino Médio, que se mostraram interessados em temas recentes, como a questão da apropriação cultural e das cotas nas universidades.
11/07/2017
No almoço da turma da Pré Escola I de Ipanema as crianças são as protagonistas. Os ajudantes do dia colocam a mesa, distribuem os talheres nas comidas e cada criança faz seu prato, com a supervisão dos adultos. Muitos até repetem! Uma delícia.
11/07/2017
Se você pudesse traduzir aquele filme de que gosta muito para a linguagem das histórias em quadrinhos, como ele seria? Dando continuidade ao projeto “7° ano reinventa o cinema de Tim Burton”, os alunos, em suas aulas de Redação, puderam conhecer e aprender as etapas que envolvem a criação de uma história em quadrinho. Juntamente com a professora Elis Costa, os alunos participaram de uma aula com o professor Luiz Rafael Silva, mestre em zoologia pela UFRJ, doutorando em zoologia pela UFRJ e ilustrador profissional. Na aula, os alunos exploraram técnicas e habilidades desenvolvidas na construção de roteiro, ilustração e coloração – abrindo mais uma possibilidade de linguagem criativa através da qual podem explorar e apresentar o seu conhecimento.