28 de setembro de 2022
Nossa comemoração de Rosh Hashaná deste ano trouxe o TEMPO como tema principal. Conheça agora as diversas ações e atividades que marcaram a chegada do ano de 5783 na nossa escola.
Comemorações em família: Pré-II e 5º ano
As turmas de Pré-II e de 5º ano receberam suas famílias para celebrar a chegada do novo ano. As festas tiveram apresentações das crianças, vídeos produzidos pelas equipes de Cultura Judaica e de Música, brincadeiras envolvendo os responsáveis, exposição de trabalhos e muita alegria e emoção.
Pré-II
5º ano
Campanha interna
Pensando em ações que promovam uma reflexão sobre como fazemos uso do nosso tempo, preparamos uma campanha interna chamada Inyan Shel Zman (Uma Questão de Tempo), que traz estações espalhadas pela escola. A campanha propõe que a gente se divirta e usufrua do nosso tempo de uma forma diferente. A ação incluiu a produção de uma playlist no nosso canal de YouTube com músicas sobre o tempo.
Comemorações internas
Além das celebrações com as famílias do Pré-II e do 5º ano todas as outras séries, de Ipanema e de Laranjeiras, também tiveram suas comemorações, cheias de música, alegria e significado.
Mensagem
O período que circunda Rosh Hashaná é repleto de rituais e estudos. É um período dedicado à reflexão e ao planejamento, quando temos um tempo reservado para um olhar interno profundo e para um olhar externo panorâmico.
Rosh Hashaná marca a virada do ano, entraremos 5.783, e esta passagem nos coloca diante da dimensão profunda da vida. Olhamos para trás, para os caminhos que trilhamos até então e nos perguntamos tantas coisas. Será que caminhamos por onde desejamos? Será que escolhemos bons caminhos? Quem nos acompanhou em cada trecho? De quem nos despedimos? Por quem procuramos? Mas nem sempre estamos andando, há muitos momentos em que estamos parados. O que significa esta estabilidade? Seria uma segurança? Mas também uma estagnação? E se olharmos para baixo também, para ver onde estamos pisando e o que nos mantém neste lugar? Paramos para contemplar? Paramos para pensar e refletir? Ou paramos porque temos medo de andar? Porque não sabemos para onde ir? Todo esse exercício implica diretamente em um terceiro olhar, do qual ainda não falamos, o olhar para frente. No entanto, por mais conscientes que possamos nos tornar com esses olhares, quando caminhamos, não sabemos o que vamos encontrar, nem quem, nem quando.
A vida é esta incerteza. Queremos acreditar que existe segurança, que se fizermos isso acontecerá aquilo, mas não sabemos o que nos espera. Pensar sobre isso é um convite para arriscar, para experimentar, para viver. Mas procuramos caminhos conhecidos, familiares que, de preferência, já saibamos onde vai dar. Temos dificuldade em viver sob o domínio do desconhecido, do obscuro, de nos lançar. Mas e se nos perdermos? Estar perdido pode ser justamente uma forma de encontrar-se.
Mais um ano se passou marcando um novo ciclo, que nos convida a repactuar nossas vidas. A liturgia de Rosh Hashaná imputa ao tempo a singularidade de cada momento, e ainda que guardamos referências do passado e projeções para o futuro, é no presente que estamos escrevendo nossa história, ao lado de nossa família, nossas comunidades. E aí reside o desafio de sermos responsáveis, éticos e comprometidos.
Shaná Tová Umetuká! Um ano bom e doce!
Clipe de Rosh Hashaná 5º ano